"SABAH EL-KHEIR"
O Líbano (em árabe: لُبْنَان, transl. Lubnān, em francês: Liban)
Oficialmente República do Líbano[note 1] (em árabe: اَلْجُمْهُورِيَّة اَللُّبْنَانِيَّة Jumhuriyah al-Lubnānīyah; Francês: République libanaise), é um país da Ásia Ocidental, na costa oriental do Mar Mediterrâneo.
Faz fronteira com a Síria ao norte e a leste e com Israel ao sul.
A localização do Líbano, no cruzamento da bacia do Mediterrâneo e a região árabe tem ditado a sua história rica, às vezes violenta, e a forma da sua identidade cultural única em diversidade étnica e religiosa.[4]
Os primeiros indícios de civilização no Líbano remontam mais de 7.000 anos de história registrada.[5] O Líbano foi a casa dos Fenícios, uma cultura marítima que floresceu durante quase 2.500 anos (3000-539 a.C.). Após o colapso do Império Otomano após a Primeira Guerra Mundial, as cinco províncias que compõem o Líbano moderno foram mandatadas para a França.
O Líbano estabeleceu um sistema político único em 1942, conhecido como confessionalismo, um mecanismo de partilha de poder com base em comunidades religiosas.
[6] Foi criado quando os franceses expandiram as fronteiras do Monte Líbano, que era maioritariamente habitado por Católicos Maronitas e Drusos, para incluir mais elementos muçulmanos. O país ganhou a independência em 1943, e as tropas francesas se retiraram em 1946.
Antes da Guerra Civil Libanesa (1975-1990), o país vivia um período de relativa calma e prosperidade, impulsionada pelo turismo, agricultura e serviços bancários.[7] Por causa de seu poder financeiro e diversidade, o Líbano era conhecido em seu auge como o "Suíça do Oriente".[8] O país atraiu um grande número de turistas,[9] tal que a capital Beirute era referida como "Paris do Oriente Médio". No final da guerra, houve grandes esforços para reanimar a economia e reconstruir a infra-estrutura do país.[10]
Até julho de 2006, o Líbano desfrutou de uma estabilidade considerável, a reconstrução de Beirute estava praticamente concluída[11] e um número crescente de turistas se hospedavam nos resorts do país.[9] Em seguida, a guerra de 2006 entre Israel e o Hezbollah causou a morte de civis e pesados e significativos danos na infra-estrutura civil do Líbano. O conflito durou de 12 de julho daquele ano até um cessar-fogo patrocinado pela ONU em 14 de Agosto.[12]
CULTURA:
O Líbano possuí uma riquíssima cultura herdada desde remotas épocas, de influências que vão da Fenícia ao Império Romano e ao mundo árabe.
A cultura árabe como um todo - na qual a cultura libanesa está inserida - se destaca das demais por sua música, religião, danças entre outros aspectos. No Líbano é muito comum a dabke, dança em que várias pessoas dançam ao mesmo tempo de mãos dadas e andando em círculos através dos passos que conduz.
O árabe é a língua oficial do país, sendo falado na sua forma de dialecto libanês. Este dialecto é inteligível para os arabofónos do Médio Oriente, caracterizando-se pela presença de várias palavras estrangeiras oriundas do francês, inglês, turco e italiano.
O francês e o inglês são as segundas línguas do país, sendo entendidas por cerca de 50% da população. A língua arménia é utilizada pela minoria arménia do país.
O Líbano conta com vinte universidades, entre as quais se encontram a Universidade Libanesa, a Universidade Americana (desde 1886) e Universidade São José (desde 1875).
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/L%C3%ADbano
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